O clube de futebol, conhecido mundialmente, é o Santos, que foi o palco das jogadas de Pelé, a figura brasileira mais icônica. O São Paulo, o clube com mais títulos no futebol brasileiro, também é destacado, mesmo sendo o mais jovem entre os grandes. Por fim, o Corinthians, que se destaca por sua popularidade no maior mercado do Brasil.
Atualmente, os três clubes enfrentam sérias dificuldades financeiras sem soluções imediatas à vista.
Esses problemas são reflexo de gestões ineficazes ou corruptas, que abusaram das instituições para benefício próprio.
O Corinthians está sob investigação policial relacionada aos últimos presidentes, incluindo um que adquiriu um apartamento de R$ 20 milhões no Itaim Bibi, em meio a controvérsias sobre obras em andamento.
Após o impeachment do presidente anterior, o novo líder designou diretores que contribuíram para a crise do clube.
No São Paulo, onde os associados não votam para presidente, há resistência a propostas de sócios que visam salvar a instituição, já que o presidente atual controla a maioria do Conselho Deliberativo.
O clube, apesar de mudanças estatutárias para estender os mandatos presidenciais, não percebeu o passar do tempo e perdeu relevância.
O desempenho em campo, relativamente melhor que o do rival, foi evidenciado na derrota para o Ceará, diante de apenas 12 mil torcedores.
Além disso, o clube pretende vender jogadores das categorias de base a preços irrisórios.
Embora a situação do Santos seja grave, marcada por uma torcida menor e por ter um presidente que passou por impeachment, o novo dirigente não consegue encontrar soluções além de evitar rebaixamentos.
Adicionalmente, decisões de quem não contribuiu para o legado de Pelé prejudicam o clube e aproveitam-se da crise financeira do Santos.
Para aqueles que pedem soluções, a dica é que encontrar um mecenas, como ocorreu com o Palmeiras, é mais questão de sorte do que de planejamento.
É improvável que surja um bilionário disposto a ajudar os clubes mais tradicionais, o que torna necessário reformular a gestão e fortalecer os laços com os torcedores.
Essa mudança é essencial para enfrentar a competitividade de clubes como o Flamengo, que está em dia com suas obrigações financeiras e conquista títulos.