A equipe brasileira de ginástica rítmica, composta por Mariana Gonçalves e suas companheiras, conquistou duas medalhas no Mundial realizado em agosto no Rio de Janeiro. Mariana, de 20 anos, expressou que foi emocionante receber elogios e reconhecimento das pessoas nas ruas e shoppings.
Elas celebram as medalhas, uma prata na prova de conjunto geral e outra na série mista, com três bolas e dois arcos. Mesmo em uma modalidade com pouca visibilidade, o público na Arena Carioca 1 estava lotado, e as atletas começaram a ser mais reconhecidas.
As atletas tiveram um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e participaram de eventos, como um ensaio da escola de samba Unidos do Viradouro, em Niterói. Na semana passada, elas visitaram unidades do Sesc, em São Paulo, onde interagiram com o público e organizaram atividades para crianças.
A movimentação foi parte da Semana Move, que incentiva a prática esportiva, e as ginastas participaram de edições anteriores, mas agora com muito mais reconhecimento após suas conquistas no Mundial. A série de apresentações começou em Bauru e teve início na quinta-feira, com o ginásio cheio.
Bruna Martins, coreógrafa da equipe, comentou que havia muita energia nas apresentações, e com as medalhas conquistadas, o público estava animado e agradecido pelo que elas conquistaram.
Mariana afirmou ser inspirador ver as crianças admirando o time, enquanto Nicole Pircio, de 23 anos, destacou a importância de nutrir novas gerações. As atletas que se apresentaram, sob a liderança de Camila Ferezin e Bruna Martins, demonstraram habilidades de alto nível, unindo ginástica artística e balé.
A ginástica rítmica é descrita pela FIG como a combinação do esporte e da arte. Os atletas executam apresentações com música, mostrando habilidades em manobras complexas com aparelhos como arco, bola e fita.
Diferente da ginástica artística, que dá mais ênfase à força, a rítmica prioriza a flexibilidade e a musicalidade. As performances brasileiras foram acompanhadas da música “Evidências”, clássica composição de José Augusto e Paulo Sérgio Valle.
As treinadoras Camila e Bruna já estão em contato com o árbitro internacional Leonardo Palitot para definir a música do novo ciclo da seleção, que já começou a ser chamada de “Música 2026”.
Bruna compartilhou que Leonardo ficou emocionado durante as conversas sobre a nova canção, embora ainda não tenha sido decidido se a música será a mesma até os Jogos Olímpicos de 2028, em Los Angeles.
As atletas estão curiosas e dando suas opiniões sobre a nova música. Enquanto aguardam, aproveitam o reconhecimento e a nova fase que estão vivendo, com a ginástica rítmica ganhando o espaço que sempre mereceu. Mariana finalizou dizendo que as conquistas recentes são combustível para a equipe continuar se esforçando ainda mais.