Na noite de sexta-feira (3), o presidente Donald Trump anunciou que o Hamas teria aceitado encerrar a guerra contra Israel. O projeto de pacificação foi apresentado pelos Estados Unidos, com auxílio dos países vizinhos.
“Obrigado aos países que ajudaram bastante, todos estavam unidos para que essa guerra terminasse e para haver paz no Oriente Médio. Agora estamos muito próximos de alcançar isso. Obrigado, e todos serão tratados de forma justa”, afirmou ele em um vídeo nas redes sociais.
Na mensagem, Trump agradeceu ao Qatar, Turquia, Arábia Saudita, Egito e Jordânia, que participaram ativamente das negociações. “Esse é um grande dia; vamos ver o que acontece. Precisamos acertar os detalhes, mas estou ansioso para ver o retorno dos reféns”, acrescentou o presidente.
O vídeo foi divulgado logo após a notícia de que o grupo terrorista teria aceitado algumas condições impostas por Israel para o fim do conflito. Entre as exigências está a libertação de todos os reféns israelenses sequestrados em outubro de 2023, no início da guerra.
O comunicado do Hamas foi publicado em um canal no Telegram, onde o grupo afirmou estar pronto para iniciar negociações sobre o plano de paz proposto por Trump. O conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza já dura mais de dois anos, resultando em milhares de vítimas, em sua maioria palestinos.
“Israel deve parar imediatamente os bombardeios contra Gaza para que possamos retirar os reféns de forma rápida e segura! Por enquanto, fazer isso é muito perigoso”, escreveu o presidente americano. “Estamos discutindo os detalhes que serão acordados. Isso não é só sobre Gaza, é sobre a tão desejada PAZ no Oriente Médio”.
Por meio de nota, a equipe de Benjamin Netanyahu informou que Israel também está pronto para implementar a primeira fase do plano. O partido de oposição em Israel declarou estar disposto a colaborar com o governo no âmbito do acordo.
“Continuaremos a trabalhar em total cooperação com o presidente e sua equipe para encerrar a guerra, de acordo com os princípios estabelecidos por Israel”, disseram.
