Enquanto dezenas de empresas já lançaram suas criptomoedas vinculadas ao dólar, o euro ainda conta com poucas opções. No entanto, a competição neste setor pode aumentar consideravelmente nos próximos meses devido às iniciativas dos governos dos países da Europa.
Nove bancos que atuam na Europa se uniram para criar uma stablecoin vinculada ao euro, a moeda oficial da região. Eles formarão um consórcio com sede em Amsterdã, na Holanda.
Essa iniciativa não está relacionada à União Europeia e, se prosperar, poderá concorrer com o token que está sendo planejado pelo órgão. O Banco Central Europeu pretende desenvolver um ativo desse tipo, mas não está convencido dos benefícios que isso traria para a economia do bloco.
“A iniciativa fornecerá uma alternativa europeia real ao mercado de stablecoins dominado pelos EUA, contribuindo para a autonomia estratégica da Europa em pagamentos”, afirmaram os bancos.
O consórcio inclui os seguintes bancos: ING (Espanha), Unicredit (Itália), DekaBank (Alemanha), Banca Sella (Itália), KBC (Bélgica), Danske Bank (Dinamarca), SEB (Suécia), Caixa Bank (Espanha) e Raiffeisen Bank International (Áustria). A previsão é que em breve seja anunciado o nome do CEO do consórcio, que funcionará como uma empresa independente.
As stablecoins são moedas virtuais que estão atreladas a um ativo do mundo real – neste caso, o euro. Elas acompanham a cotação do ativo físico, pois estão lastreadas nele.