As ações da Xiaomi na bolsa de Hong Kong tiveram um dia de forte baixa nesta segunda-feira (13). Os papéis fecharam o pregão cotados em cerca de US$ 6, valor visto pela última vez em abril deste ano.
O movimento é uma reação do mercado a um acidente com um carro elétrico da marca — registrado no começo deste ano — que deixou uma pessoa morta. Na ocasião, um motorista suspeito de dirigir bêbado ficou preso dentro do veículo depois de colidir com outro carro, na China.
O caso acendeu um alerta sobre as maçanetas dos carros elétricos que não são mecânicas, ou seja, precisam ser acionadas eletronicamente para abrir o veículo. Dessa forma, em casos de acidentes, pode haver falhas na operacionalização da ferramenta.
Já há um projeto na China para proibir esse tipo de maçaneta, que foi popularizada pela Tesla. A própria marca norte-americana também já registrou problemas com essa tecnologia, tendo sido abertas diversas investigações sobre o assunto.
A Xiaomi não se pronunciou sobre o caso, mas é um duro golpe para a companhia, que tenta se consolidar como uma fabricante de veículos elétricos no mundo. Atualmente, Tesla e BYD são duas das empresas mais conhecidas neste setor, cada uma com participações relevantes no mercado.