O fim de ano vem se aproximando e, com ele, o tão esperado décimo terceiro salário deve ser depositado na conta de todos os trabalhadores com carteira assinada. O 13º é um benefício garantido pela Constituição e que deve ser pago todos os anos para funcionários de empresas públicas e privadas.
O valor total do 13º corresponde ao salário médio bruto do trabalhador durante o ano corrente. Assim como os rendimentos mensais, a bonificação carrega os descontos previdenciários e tributários.
As empresas podem escolher pagar o benefício à vista ou em duas parcelas, conforme regra da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Normalmente, elas informam os trabalhadores e até dão a possibilidade de escolher quando o valor será pago.
O prazo limite para o depósito total é 20 de dezembro, tanto para a parcela única quanto para o pagamento em prestações. No entanto, a primeira parcela deve ser depositada impreterivelmente em 30 de novembro de 2025.
A legislação ainda prevê que a primeira parcela deve ser depositada sem nenhum desconto, portanto, referente a 50% do valor bruto do salário. Já a segunda carrega os descontos tradicionais, como INSS e Imposto de Renda, por isso o valor é mais baixo.
Como calcular o 13º salário?
Para saber qual o valor a ser recebido, os trabalhadores devem usar o salário mensal bruto como base. Para quem trabalhou de janeiro a dezembro, o pagamento não terá nenhuma mudança.
Já para quem trabalhou apenas parte do ano, é preciso dividir o salário bruto por 12 e depois multiplicar pelos meses trabalhados. Neste caso, uma pessoa que recebe R$ 2 mil brutos e trabalhou seis meses, por exemplo, terá direito a R$ 1 mil de décimo terceiro.
Além dos trabalhadores em atividade, aposentados e pensionistas do INSS também têm direito ao benefício. Neste ano, a Previdência adiantou o pagamento das primeira e segunda parcelas, que foram depositadas entre os meses de abril e maio.
O que fazer com o 13º
O décimo terceiro salário é um importante instrumento econômico para as famílias brasileiras. No entanto, ele deve ser usado de forma consciente para auxiliar nas finanças.
Para quem está começando a se organizar financeiramente, o benefício pode ajudar na construção da reserva de emergência. Para quem já tem algum patrimônio, ele pode ser usado para ampliá-lo ainda mais, seja investindo em títulos de renda fixa, ações, fundos de investimento ou outros ativos financeiros.