
O lucro líquido ajustado da companhia totalizou R$ 289,4 milhões no trimestre, uma queda de 76,3% em comparação com os R$ 1,22 bilhão registrados no mesmo período de 2024. Já o lucro líquido atribuível aos acionistas da Embraer somou R$ 622,6 milhões, retração de 53,9% na mesma base de comparação.
O Ebitda ajustado, que mede o desempenho operacional da fabricante de aeronaves, foi de R$ 1,27 bilhão entre julho e setembro, representando uma redução de 35,8% em relação ao 3T24. A margem Ebitda ajustada caiu para 11,7%, ante 21,1% no mesmo período do ano anterior.
Nesta semana, a Embraer começou a operar sob o novo ticker EMBJ3, substituindo EMBR3, como parte de uma estratégia de padronização e alinhamento da marca.
Veja mais detalhes dos resultados da Embraer (EMBJ3)
No terceiro trimestre, a receita consolidada da companhia atingiu R$ 10,9 bilhões, um avanço de 16% na comparação anual, impulsionada pelo crescimento das divisões de Aviação Comercial (alta de 28%) e Defesa & Segurança (alta de 24%).
De acordo com o relatório divulgado, o Ebit ajustado totalizou R$ 927,2 milhões no trimestre, ante R$ 1,64 bilhão no mesmo período de 2024, com margem Ebit ajustada de 8,5%, frente a 17,6% no ano anterior.
A fabricante destacou que os resultados refletem a ausência de itens não recorrentes que haviam impulsionado o desempenho no 3T24, como o acordo de arbitragem com a Boeing, de US$ 150 milhões.
As tarifas de importação dos Estados Unidos totalizaram US$ 17 milhões no trimestre, impactando principalmente os segmentos de Aviação Executiva (US$ 15 milhões) e Serviços & Suporte (US$ 2 milhões). No acumulado do ano, as tarifas somam US$ 27 milhões.
Já o fluxo de caixa livre ajustado foi de R$ 1,6 bilhão da Embraer (EMBJ3), sustentado principalmente pelo Ebitda operacional e pela menor necessidade de capital de giro, em razão do aumento nas entregas de aeronaves e da redução no contas a receber.






