A proposta de fechamento de capital havia sido comunicada pela controladora Abra em meados de outubro. Durante a assembleia, foi aprovada a incorporação da Gol e da GIB (Gol Investment Brasil) pela GLA (Gol Linhas Aéreas S.A.), cujas ações pertencem integralmente à controladora.
A GLA, com isso, não será listada na Bolsa nem registrada como companhia aberta, resultando na exclusão da Gol do Nível 2 de governança corporativa da B3. Além disso, para efetivar o processo, a GIB realizará uma OPA (oferta pública de aquisição) das ações, conforme previsto no estatuto social.
A assembleia, segundo a empresa, não atingiu o quórum necessário para definir a instituição avaliadora da OPA. Por isso, uma nova assembleia especial de preferencialistas foi convocada para 13 de novembro de 2025, em segunda convocação, podendo ser instalada com qualquer número de acionistas.
“Os Boletins de Voto já enviados quando da tentativa de realização da Assembleia Especial em primeira convocação serão considerados válidos e eficazes e serão contabilizados para fins da Assembleia Especial a ser realizada em segunda convocação”, acrescentou ainda empresa em nota.
O anúncio chega meses após a empresa registrar um prejuízo de R$ 1,532 bilhão no 2T25 (segundo trimestre de 2025), resultado 60,8% menor que o do mesmo intervalo do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) foi de R$ 382 milhões no período, baixa de 6,7% em relação a 2024.
O fluxo de caixa operacional foi de aproximadamente R$ 1,1 bilhão, sustentado pela captação do financiamento de saída e pela renegociação de dívidas. Os investimentos chegaram a R$ 357 milhões, com foco na recuperação de motores em manutenção.






