
O movimento reflete o bom desempenho financeiro da companhia, que apresentou crescimento de lucro, melhoria de margens e redução da alavancagem, superando as expectativas de parte do mercado.
Entre julho e setembro, o lucro líquido da C&A somou R$ 69,5 milhões, avanço de 62% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o Ebitda ajustado cresceu 8,7%, atingindo R$ 321 milhões, com margem de 18,1%.
C&A (CEAB3) apresenta 3T positivo
Os resultados da C&A no terceiro trimestre de 2025 mostraram evolução em diversos indicadores financeiros. A melhora do desempenho foi sustentada por eficiência operacional, controle de despesas e aumento na geração de caixa. A alavancagem caiu de 1 vez para 0,1 vez, enquanto a dívida líquida recuou para R$ 91 milhões.
De acordo com relatório do Itaú BBA, a C&A apresentou, mais uma vez, um conjunto de resultados muito sólidos. O banco destacou o fluxo de caixa livre de R$ 231 milhões, duas vezes maior que a estimativa inicial, impulsionado por um melhor resultado de capital de giro.
O Santander também avaliou o trimestre como positivo, destacando que o crescimento das vendas no segmento de vestuário (SSS) foi de 8,1% em relação ao ano anterior. “A margem bruta do varejo expandiu 1,9 ponto percentual, 50 pontos-base acima da estimativa do banco, impulsionada pela maior participação da categoria de beleza”, destacou o relatório.
Segundo a instituição financeira, o fluxo de caixa operacional atingiu R$ 377 milhões, frente a R$ 341 milhões no mesmo trimestre de 2024, com redução de nove dias no ciclo de conversão de caixa. O lucro líquido ajustado ficou em R$ 74 milhões, alta de 42% na comparação anual.
O Santander manteve recomendação outperform (acima da média, equivalente à compra) para as ações da C&A (CEAB3), com preço-alvo de R$ 23,70.






