Enquanto algumas das principais empresas da bolsa se preparam para distribuir dividendos, a Prio (PRIO3) vai na direção oposta. A companhia não tem previsão de compartilhar seus lucros no curto prazo.
O presidente da empresa, Roberto Monteiro, afirmou que a companhia não aproveitará este momento favorável para fazer os repasses. Muitas empresas estão se antecipando ao final do ano para pagar dividendos, antes que a tributação comece a vigorar em janeiro.
Na visão do executivo, o foco deve ser em manageable as dívidas e reduzir o nível de alavancagem. Durante teleconferência após a divulgação do balanço trimestral, ele mencionou que é mais provável que a empresa faça recompra contínua de ações.
“Quando atingirmos um nível baixo de alavancagem que nos proporcione segurança, falaremos sobre dividendos”, destacou. O último dividendo da companhia foi pago em dezembro de 2023, quando os investidores receberam R$ 0,072 por ação ordinária mantida na carteira.
No terceiro trimestre deste ano, a Prio registrou um lucro líquido que diminuiu em quase 60%, aproximando-se de US$ 64 milhões. Apesar disso, as receitas totais aumentaram para US$ 607 milhões, conforme destacado no documento publicado na noite de terça-feira (4).
“O crescimento da receita ocorreu mesmo com a queda de 13% no preço médio do Brent no período, resultado do aumento de 26% na produção e 36% nas vendas da companhia em relação ao ano passado”, destacou a administração.
Desde o início do ano, a companhia teve uma redução de cerca de 7% no preço de suas ações, que está em torno de R$ 38. O valor de mercado atual é de R$ 36 bilhões, de acordo com dados da B3.






