O fundo imobiliário HGLG11 concluiu a compra de duas frações ideais de galpões logísticos, reforçando a diversificação e a escala do portfólio em praças estratégicas. As operações envolvem ativos em Itupeva (SP) e Simões Filho (BA), com foco em geração de renda e consolidação de projetos iniciados em ciclos anteriores.

Em Itupeva, a aquisição contempla 7.914 m² no HGLG Itupeva G300, localizado na Estrada Joaquim Bueno Neto, nº 9.835, no bairro Rio Abaixo. A área corresponde a 11,5% do empreendimento e foi negociada por R$ 24.948.373,12, o que implica preço de R$ 3.152/m². Com essa transação, o FII HGLG11 estima receita potencial de aproximadamente R$ 25/m².
O movimento marca a conclusão de um plano iniciado em 2021, quando o fundo adquiriu terrenos para desenvolver os galpões HGLG Itupeva G300 e G400, ao lado dos ativos G100 e G200 já presentes na carteira. Após o desenvolvimento e a compra da participação do parceiro, o HGLG11 passou a deter integralmente o G300 e 99,4% do capital da sociedade controladora do G400.
O pagamento da fração em Itupeva foi estruturado por compensação com valores relativos à subscrição de cotas na 10ª emissão do fundo, preservando caixa e mantendo disciplina alocativa. Essa estratégia reforça a capacidade do veículo de financiamento de crescimento orgânico.
HGLG11 projeta expansão na Bahia com foco em BTS
Na Bahia, o fundo comprou 10.200 m² no HGLG Simões Filho G100, fração equivalente a 11,8% do total do empreendimento. O investimento somou R$ 38.190.643,50, refletindo preço de R$ 3.744/m², com receita potencial estimada em R$ 37/m². O ativo integra o projeto BTS Meli, que prevê dois galpões em área de cerca de 623.500 m² na Rodovia BA-093.
O fundo imobiliário HGLG11 tornou-se sócio majoritário da sociedade do projeto em 2024, após a formalização da escritura do terreno. A operação atual corresponde à primeira fase, com compromisso entre as partes: caso a segunda fase seja concluída em até dois anos, o fundo poderá adquirir integralmente a participação do parceiro desenvolvedor.
Assim como em Itupeva, o pagamento ocorreu via compensação com recursos da 10ª emissão de cotas do HGLG11. As aquisições somam aproximadamente R$ 63 milhões e consolidam a tese de crescimento em ativos logísticos com potencial de renda previsível e contratos alinhados a projetos de longo prazo.






