A Itaúsa (ITSA4), holding que controla o Itaú Unibanco (ITUB4) e detém participações em empresas como Alpargatas (ALPA4), Aegea, Copa Energia e Motiva (MOTV3), reportou um lucro líquido recorrente de R$ 4,12 bilhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O resultado representa um novo recorde trimestral histórico para a companhia.
A performance sólida foi impulsionada principalmente pelo bom desempenho do Itaú Unibanco, seu principal ativo, que apresentou melhoria contínua na geração de receita, expansão da carteira de crédito e gestão eficiente de despesas.
Além disso, os negócios fora do setor financeiro contribuíram positivamente, com destaque para Aegea, Motiva e Alpargatas, que apresentaram crescimento consistente e maior participação no resultado consolidado da holding.
ROE elevado e diversificação operacional
O retorno recorrente sobre o patrimônio líquido (ROE) atingiu 18,1% entre julho e setembro, ligeiramente abaixo dos 18,3% registrados no mesmo período de 2024, mas ainda se mantendo em um patamar elevado e competitivo.
Esse desempenho reforça a capacidade da Itaúsa de manter uma rentabilidade atrativa mesmo em um ambiente macroeconômico desafiador, equilibrando sua exposição ao setor financeiro com ativos estratégicos em áreas como energia, saneamento e consumo.
A holding destacou que o lucro do setor não financeiro cresceu 4% na comparação anual, resultado das contribuições crescentes das suas investidas fora do sistema bancário.
A estratégia de diversificação de portfólio, adotada nos últimos anos, tem se tornado um pilar de estabilidade e expansão para os próximos ciclos.
Perspectivas e posicionamento
Com valor de mercado acima de R$ 100 bilhões, a Itaúsa continua sendo uma das ações mais buscadas da bolsa por investidores interessados em dividendos e gestão conservadora de capital.
O desempenho operacional consistente e a geração robusta de caixa pelas controladas sustentam uma política de proventos regular e atrativa, reforçando o apelo da companhia como veículo de acesso indireto ao Itaú e a outros setores resilientes da economia.






