O fundo imobiliário CPTS11 confirmou a distribuição de R$ 0,09 por cota referente a novembro, preservando o mesmo patamar de proventos observado nos meses anteriores.

Os dividendos do CPTS11 serão pagos em 19 de novembro, com direito garantido aos cotistas posicionados até 12 de novembro. A base de cálculo considera os resultados de outubro, ainda não divulgados pela gestora, e a distribuição segue isenta de Imposto de Renda para pessoa física.
Com base no preço de fechamento de outubro, de R$ 7,61, o montante sinaliza um dividend yield mensal de 1,18%, reforçando a atratividade do fluxo recorrente do FII CPTS11. Nos últimos 12 meses, o fundo entregou R$ 1,02 por cota, enquanto a média dos últimos 24 meses foi de R$ 0,0819 mensais, indicando estabilidade na geração de caixa.
A gestão ressalta que o valor atual está em linha com as projeções. Em seu último relatório, o gestor sinalizou continuidade dos proventos em R$ 0,09 por cota nos próximos meses, estimando rentabilidade anualizada próxima de 15,09%. No cenário otimista, a distribuição pode alcançar R$ 0,10; em ambiente mais conservador, pode recuar para R$ 0,08.
CPTS11: mais sobre a carteira atual do FII
A carteira do fundo imobiliário CPTS11 apresenta 16 CRIs, todos atrelados ao IPCA, que somam 31,7% dos investimentos, com remuneração média de IPCA + 8,34% ao ano. Já os fundos imobiliários listados representam 63,2% do patrimônio, distribuídos em 91 posições, sendo 82,2% de tijolo e 17,8% de papel. Segundo a administração, há potencial de valorização patrimonial de até 24,4% caso os FIIs em carteira retornem ao valor patrimonial.
Movimentos estratégicos do CPSH11, veículo da mesma gestora focado em shopping centers, também devem impactar positivamente o fundo CPTS11. Entre as operações, destacam-se alienações de ativos relevantes como Rio Design Leblon, Catarina Fashion Outlet, Shopping Cidade Jardim, Complexo Tatuapé, Iguatemi Praia de Belas e parte do Iguatemi Fortaleza.
Além disso, o CPSH11 concluiu a aquisição de 4,81% do Internacional Shopping Guarulhos, a um Cap Rate de 8,2%, reforçando a reciclagem de portfólio. Para o CPTS11, o efeito combinado dessas transações é estimado em aproximadamente R$ 20 milhões em receitas extraordinárias ao longo dos próximos dois anos, o que pode sustentar a manutenção do atual nível de proventos.




