O Nubank (ROXO34) reportou lucro líquido de US$ 783 milhões no terceiro trimestre de 2025, um avanço de 39% em relação ao mesmo período do ano anterior. O número superou a expectativa de analistas consultados pela LSEG, que projetavam US$ 757 milhões, resultado que reforça a trajetória de crescimento consistente da fintech e marca o maior lucro trimestral da sua história.
Segundo o CEO e fundador David Vélez, o Nubank vive um momento de transformação, com foco em expandir mercados e modernizar sua plataforma. Já o CFO, Guilherme Lago, atribuiu o desempenho ao ganho de escala no Brasil e à eficiência no custo de funding no México, onde a carteira de crédito teve forte avanço com menor custo de captação.
A receita total também avançou 39%, para US$ 4,2 bilhões, impulsionada principalmente pela receita líquida de juros (NII), que cresceu 32%. A margem financeira líquida (NIM), por outro lado, caiu 1 ponto percentual, para 17,3%. Já o índice de eficiência operacional caiu para 27,7%, indicando maior produtividade e escala.
Nos indicadores de crédito, a inadimplência entre 15 e 90 dias caiu para 4,2%, ligeiramente abaixo da média histórica para o período. Já a inadimplência acima de 90 dias subiu marginalmente para 6,8%, dentro do comportamento sazonal esperado.
O Nubank encerrou o trimestre com 127 milhões de clientes em sua base total, abrangendo Brasil, México e Colômbia. O número reflete a expansão contínua da empresa em todas as frentes.
Outro destaque é o início da expansão internacional para os Estados Unidos, anunciado no mês passado, o que representa uma nova etapa no plano de internacionalização da companhia.






