A carteira de crédito total somou R$ 23,5 bilhões, levemente abaixo dos R$ 25,2 bilhões do 3T24, devido à estratégia de realocação de ativos, com menor exposição a produtos menos rentáveis e reforço nas linhas de crédito consignado e pessoal, que oferecem melhor retorno ajustado ao risco.
“Estamos capturando novas oportunidades de forma responsável, fortalecendo produtos de alta recorrência e relacionamento, e mantendo disciplina na originação e no risco”, afirmou o CEO Felix Cardamone, em nota.
Margem financeira avança com ativos mais saudáveis
A margem financeira após custo de crédito subiu 8,4% na comparação anual, alcançando R$ 881 milhões no trimestre, resultado atribuído à melhora da qualidade dos ativos e à maior rentabilidade da nova composição da carteira.
O índice de Basileia, que mede a solidez do capital regulatório, ficou em 13,1%, abaixo dos 14% de um ano antes, mas ainda confortável em relação às exigências mínimas do Banco Central.
O desempenho reforça o movimento estratégico do Bmg de buscar mais previsibilidade nos resultados, com foco em produtos com maior recorrência, controle de risco e menor volatilidade, uma mudança relevante frente ao modelo mais agressivo de crédito que marcou períodos anteriores.






