
O dirigente avaliou que o balanço de riscos mudou nos últimos meses, com maior risco negativo para o emprego em comparação aos riscos altistas para a inflação. Ele disse que o mercado de trabalho mostra sinais de esfriamento, com informações consistentes com um arrefecimento gradual tanto da demanda quanto da oferta de mão de obra, e projetou que a taxa de desemprego deva subir levemente até o fim do ano.
Sobre a inflação, Jefferson destacou que leituras recentes mostram que o progresso rumo à meta de 2% estagnou. Ele afirmou que essa estagnação parece estar relacionada aos efeitos tarifários e reforçou sua avaliação de que tarifas resultem em um ajuste único no nível de preços, e não em um problema persistente.
No campo da política monetária, Jefferson reiterou que apoiou a decisão de outubro de reduzir a taxa básica em 25 pontos-base (pb), movimento que, segundo ele, foi apropriado diante do aumento dos riscos ao emprego.
Ele afirmou ainda que a atual postura de política permanece um tanto restritiva, embora mais próxima de seu nível neutro.
O vice-presidente do Fed também comentou o processo de redução do balanço do Fed e confirmou estabilidade a partir de dezembro, que será mantida por algum tempo como conclusão do período de enxugamento iniciado em 2022. Jefferson alertou, porém, que o shutdown do governo afetou a produção estatística americana e pode limitar a visibilidade do Fed. Permanece incerto quantos dados oficiais teremos disponíveis até lá, afirmou sobre a próxima reunião.






