Em linha com a meta do governo federal de recuperar 40 milhões de hectares nos próximos 10 anos, o BB pretende se posicionar como protagonista nesse movimento.
“Essa recuperação se traduz em mais produtividade, geração de renda e empregos — tudo isso sem precisar desmatar um único pé de árvore”, destacou Vieira.
Além disso, o banco acompanha de perto a crescente demanda por soluções mais sustentáveis no campo, como o uso de bioinsumos e práticas que conservam o solo e os recursos naturais.
“A recuperação de áreas degradadas será uma alavanca fundamental para o crédito rural no futuro próximo”, afirma o executivo.
Facilitar o crédito para quem produz o que chega à nossa mesa
Vieira também ressaltou o papel estratégico do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e do Desenrola Rural, lançado em 2024, que permitiu a reestruturação de dívidas antigas dos produtores.
“O governo está empenhado em liberar mais crédito para o campo. O nosso maior desafio agora é acelerar o acesso a esses recursos, cortando a burocracia para que o dinheiro chegue mais rápido à ponta”, explicou.
Para isso, o BB aposta na capilaridade, a instituição já conta com mais de 5 mil correspondentes espalhados pelo país, capazes de atender os produtores nas regiões mais remotas.
“Muitos agricultores ainda precisam perder um dia inteiro para ir ao banco. Queremos mudar isso. O objetivo é estar onde o produtor está — porque ele é essencial na produção dos alimentos que chegam à nossa mesa”, concluiu Vieira.