No contexto dessa auditoria, a produção de parte das unidades da região foi interrompida para realização de adequações. Detalhes sobre impactos na produção serão informados tempestivamente após a conclusão do processo de auditoria, diz o comunicado.
Qual será o impacto?
De acordo com o fato relevante desta segunda-feira (13), a auditoria da ANP foi concluída na sexta-feira (10), e as instalações afetadas já estavam paralisadas durante o processo de inspeção. A Brava estima que o impacto da interdição seja de 3.500 boed (barris de óleo equivalente por dia) em outubro de 2025, o que representa 3,8% da produção média total do terceiro trimestre de 2025.
A produção média total dos últimos 30 dias se encontra acima de 90 mil barris por dia, já incorporando parte do impacto da interdição, e o investimento para a realização das adequações necessárias está previsto no ciclo de orçamento de 2025/2026, diz o fato relevante.
Mais uma paralisação
Cabe citar que a produção em Papa-Terra terá paralisação de até 12 dias em novembro devido a manutenção programada. A companhia acrescentou que, no Parque das Conchas (BC-10), o operador do ativo informou que a produção será interrompida por até 21 dias, igualmente para manutenção programada.
A produção média diária da Brava em setembro foi de 91.833 boe (barris de óleo equivalente), abaixo dos 92.693 boe de agosto. O 3T25 fechou com média de 91,8 mil boe/d, representando crescimento de 7% sobre o trimestre anterior. O novo recorde trimestral demonstra a solidez e a capacidade de execução da companhia, além da robustez do portfólio de ativos.
Lembrando que a empresa alcançou lucro líquido recorde de R$ 1,049 bilhão no 2º trimestre de 2025. Um ano antes, a empresa havia registrado prejuízo de R$ 582 milhões. O Ebitda ajustado da companhia foi recorde no segundo trimestre, somando R$ 1,33 bilhão entre abril e junho, um crescimento de 29% em comparação ao mesmo período de 2024.






