
De acordo com o documento, cada acionista do Banco Pan receberá 0,2128 unidade do BTG Pactual para cada ação preferencial detida. Cada unidade é composta por uma ação ordinária e duas preferenciais classe A do banco.
A oferta representa um prêmio de aproximadamente 31% em relação ao preço de mercado das ações preferenciais do Pan na data do anúncio. Após a incorporação, o Banco Pan deixará de ser listado na B3 e passará a ser uma subsidiária integral indireta do BTG, por meio do Banco Sistema.
A operação está sujeita à aprovação dos acionistas e do Banco Central, e deve ser concluída ainda no exercício social de 2025. Segundo o BTG, a integração permite a simplificação e a otimização da estrutura administrativa e societária do grupo econômico ao qual as companhias pertencem.
UBS BB avalia proposta do BTG Pactual (BPAC11)
Em relatório, o UBS BB destacou que o BTG Pactual já detém cerca de 80% do capital total do Banco Pan, sendo 100% das ações ordinárias e 55% das preferenciais. O banco suíço apontou que a relação de troca implica um preço de R$ 10,10 por ação do Pan, um prêmio de 31% em relação à cotação atual.
O UBS avaliou que a proposta deve gerar sinergias operacionais e fiscais. O BTG Pactual concentrará suas operações em uma única entidade, e uma integração completa pode gerar sinergias adicionais, escreveu o banco.
A instituição também destacou que o impacto financeiro da transação tende a ser neutro. Mesmo sem considerar as sinergias, o negócio é neutro para o lucro por ação do BTG Pactual já em 2026, afirmou o relatório.
O UBS manteve recomendação neutra para as ações do BTG Pactual, com preço-alvo de R$ 51 por papel, citando que o papel ainda negocia a múltiplos elevados em comparação aos pares locais.






