O banco manteve recomendação de outperform e preço-alvo de R$ 18 por ação até o fim de 2026, destacando o crescimento consistente do lucro e a vantagem estratégica de distribuição via Caixa Econômica Federal, que garante acesso direto a milhões de clientes em todo o país.
A decisão se baseia no bom desempenho operacional da empresa no 3º trimestre de 2025, com avanço expressivo nas principais linhas: seguros residenciais cresceram 28%, financiamentos subiram 10% e reservas de previdência aumentaram 14% na comparação anual.
Mesmo produtos impactados por fatores externos, como o seguro prestamista e a previdência, afetados por mudanças no IOF, superaram as expectativas.
Com payout acima de 90%, capital robusto, dividend yield projetado de 9% e IRR de 10,2%, o papel continua atraente para investidores que buscam renda recorrente.
O BBA projeta lucro líquido de R$ 4,3 bilhões em 2025 e R$ 4,7 bilhões em 2026, avanço de 15% e 8%, respectivamente.
BB Seguridade sob pressão
- Crescimento modesto dos prêmios emitidos (projeção de +4% em 2026);
- Pressão nos resultados do seguro rural, com menor capacidade de pagamento dos produtores;
- Resgates líquidos persistentes na previdência (R$ 3,9 bi no 3T25);
Impactos da queda da Selic
O risco maior, porém, está no futuro da parceria com o Banco do Brasil. O contrato atual vai até 2033, mas a incerteza quanto à renovação já começou a afetar as projeções.
O JPMorgan, por exemplo, elevou o desconto de perpetuidade de 33% para 50% e estimou que cada corte de 100 pontos na Selic pode reduzir R$ 100 milhões no lucro anual. A recomendação da casa é de venda, com preço-alvo de R$ 34.






