A Copel vai encerrar as negociações de suas ações preferenciais classe B (CPLE6) na próxima sexta-feira (7).
A Copel solicitou a migração para o Novo Mercado por entender que isso pode aumentar a liquidez de suas ações e expandir sua base de investidores.
A migração ainda depende da aprovação da B3, que exige que as empresas cumpram uma série de condições para acessar o Novo Mercado. Uma delas é a emissão exclusiva de ações ordinárias, que conferem direitos de voto aos acionistas.
A Copel pretende unificar suas ações, convertendo as ações preferenciais classes A e B (CPLE5 e CPLE6, respectivamente) em ações ordinárias (CPLE3).
A conversão está sendo discutida com acionistas e credores da companhia há meses e começará a ser operacionalizada nesta semana, após a obtenção das aprovações necessárias.
Unificação das ações preferenciais
O último dia de negociação das ações preferenciais classe B da Copel (CPLE6) será nesta sexta-feira (7). Esses papéis serão convertidos em ações preferenciais classe A (CPLE5) na próxima segunda-feira (10).
As novas ações serão creditadas para os antigos titulares de CPLE6 dois dias depois, na quarta-feira (12). No entanto, podem ter vida curta, já que uma assembleia de acionistas está marcada para o dia 17 de novembro para discutir a conversão das ações preferenciais em ações ordinárias.
Conversão em ações ordinárias
Caso a conversão seja aprovada na assembleia, os investidores da Copel receberão uma ação ordinária para cada ação preferencial, além de uma ação compulsoriamente resgatável, avaliada em R$ 0,7749 por ação.
Os titulares de ações preferenciais que discordarem da conversão, seja votando contra, abstendo-se ou não comparecendo à assembleia, terão direito de recesso.
Neste caso, os acionistas serão reembolsados pelas ações que mantiveram de forma ininterrupta entre 23 de junho (data de aprovação da proposta de migração para o Novo Mercado) e a data de reembolso, a ser divulgada pela companhia.






