Pelo menos para os consumidores chineses, parece que o longo período de deflação acabou, uma vez que o indicador subiu +0,2% em outubro, bem acima das apostas dos economistas que esperavam a estabilidade dos preços. Trata-se do desempenho mais forte desde janeiro de 2025, além do primeiro avanço positivo desde junho.
Os dados apresentados pelo Departamento Nacional de Estatísticas da China apontam que são os alimentos os grandes responsáveis por aquecer a inflação ao consumidor na China, avançando +0,2% em outubro ante o mês de setembro.
Afinal de contas, os preços ao produtor chinês tiveram deflação de -2,1% em outubro, na comparação anual, um desempenho ligeiramente melhor que a contração de -2,2% esperada pelo mercado. Já são três anos seguidos de deflação nos preços aos produtores na China.
Um dos reflexos mais imediatos da fraqueza na indústria chinesa é a demanda menor por minério de ferro, cuja cotação na semana derreteu quase -4% na China. Para conter a deflação, o governo chinês elimina o excesso de capacidade em vários setores, com destaque para o setor siderúrgico, no qual o rápido crescimento da capacidade pesa sobre a lucratividade.
Apesar do cenário macroeconômico ser desafiador, a VALE3 engatou um forte rali no curto prazo, com suas ações se valorizando +16,56% só nos últimos três meses, conforme dados do Investidor10. A mineradora também reportou resultados acima do esperado no terceiro trimestre do ano (3T25).






