“Apesar de existirem tratativas, não há qualquer decisão de sua administração de suspender, seguir ou não seguir com qualquer transação envolvendo a Rede D’Or, tampouco quaisquer compromissos ou documentos celebrados entre a companhia e a Rede D’Or, vinculantes ou não, tendo por objeto uma potencial operação”, afirmou a Fleury em fato relevante.
Veja o que diz a notícia
O que disseram os analistas
Para a equipe de analistas do BTG, as negociações da Rede D’Or com outros nomes do setor evidenciam a solidez da companhia em buscar alternativas para expandir suas operações. No entanto, o banco considera muito improvável que a Dasa venha a participar de alguma transação.
Os analistas do Citi observam que fusões e aquisições costumam gerar rumores, o que torna prematuro tirar conclusões neste momento. Em relação à Rede D’Or, o banco entende que a expansão para o setor de diagnóstico é estratégica, ainda que o êxito de um potencial negócio esteja condicionado ao valuation e à credibilidade na execução das sinergias.
Na visão do JPMorgan, a notícia volta a expor as complexidades do acordo de acionistas da Fleury, que tem seu controle dividido entre três blocos (Bradesco Diagnóstico, o bloco Integritas e a família Pardini). “Qualquer transferência de ações ativa múltiplos direitos de preferência, com prazos formais e períodos de espera que podem ultrapassar seis meses, o que limita a liquidez e dificulta ofertas não solicitadas”, disse o banco.
Vale também lembrar que matéria publicada pelo Investidor10 apontou que a possível negociação pode alterar os proventos. Além de modificar o perfil de retorno dos investidores, a combinação das operações pode reduzir dividendos de curto prazo até a integração financeira, conforme afirmou o planejador financeiro Gustavo Moreira.






