A Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, tornou-se uma das maiores detentoras de Bitcoin (BTC). Segundo dados de monitores de criptomoedas, a instituição dobrou sua exposição ao ativo digital, mantendo agora uma carteira com R$ 2,3 bilhões.
Os investimentos realizados pela universidade em Massachusetts concentram-se principalmente em fundos de índice (ETFs) que replicam o desempenho das criptomoedas. Entre eles, está o iShares Bitcoin Trust, da BlackRock, no qual Harvard possui aproximadamente 6,8 milhões de ações, de acordo com informações fornecidas pela gestora.
No intervalo de um trimestre, Harvard aumentou sua exposição ao Bitcoin em cerca de US$ 500 milhões, aproveitando um movimento de baixa no preço da criptomoeda. Os investimentos são feitos por meio do Harvard Management Company, um fundo criado para administrar os ativos financeiros da instituição.
Embora tenha elevado exponencialmente sua participação, as criptomoedas ainda representam uma pequena fração do total do fundo, que atualmente está avaliado em quase US$ 57 bilhões. Esse aumento reflete uma mudança no sistema acadêmico em relação à adesão das criptomoedas como parte da estratégia de investimentos.
Neste ano, o Bitcoin apresentou uma variação modesta para seus investidores nos EUA. Desde janeiro, sua valorização foi de apenas 2%, mesmo diante de momentos em que a variação chegou a 50% durante o ano.
Neste domingo (16), o ativo é negociado em leve queda de 0,15%, a US$ 95 mil, conforme dados do monitor CoinMarketCap. O valor de mercado da criptomoeda é de US$ 10 trilhões.






