O grande diferencial esteve no ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido), que chegou a 23,3% no 3T25. Seus principais rivais, Bradesco e Santander, apresentaram percentuais menores, de 14,7% e 17,5%, respectivamente.
No geral, o trimestre destacou a resiliência estrutural do banco e a execução disciplinada do guidance, segundo analistas da XP Investimentos. Eles avaliariam o Itaú como um player diferenciado, apresentando resultados consistentes e previsíveis mesmo em períodos de incerteza.
Agora, a grande dúvida em relação ao banco é sobre o pagamento de dividendos extraordinários aos acionistas. O Bradesco BBI estima que o Itaú possa distribuir até R$ 31 bilhões, considerando o crescimento de 4,5% em sua carteira ao longo deste ano.
A expectativa do mercado se sustenta no fato de que o banco gera capital adicional e acumula cerca de R$ 21 bilhões em excesso. Para analistas do UBS BB, o retorno em dividendos da companhia deve chegar a 8,3% nos próximos 12 meses.
Embora o mercado esperasse um anúncio de dividendos junto com o balanço, o Itaú não o fez. Como resultado, as ações da companhia abriram o pregão com baixa de quase 1%.
Por volta das 11h, os papéis eram negociados abaixo de R$ 40, conforme dados da bolsa de valores. Apesar disso, o banco manteve seu valor de mercado acima dos R$ 402 bilhões, o maior entre as empresas listadas na bolsa brasileira.
Estamos vivendo um momento de transformação acelerada, guiados por uma estratégia que une governança sólida, inovação e proximidade com nossos clientes, disse Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú Unibanco. Os resultados reforçam a solidez financeira e a capacidade do banco de crescer com disciplina e eficiência, resultando em uma robusta geração de capital, completou.






