Os trabalhadores da FUP (Federação Única dos Petroleiros) rejeitaram a contraproposta de acordo coletivo de trabalho apresentada pela Petrobras (PETR4) em assembleia realizada nesta segunda-feira (10). Por ampla maioria, foi aprovado o estado de greve e a assembleia permanente nas deliberações feitas pelos 14 sindicatos da federação.
O resultado demonstra insatisfação generalizada com a postura da empresa e reforça a disposição dos trabalhadores em não aceitar retrocessos nos direitos da categoria e redução de custos promovida pela empresa que afetam os petroleiros, diz a FUP em comunicado.
A FUP comunicou formalmente o resultado à Petrobras, Transpetro, PBio, Ansa, Termobahia e TBG, exigindo a retomada imediata das negociações do ACT 2025. A próxima reunião está agendada para terça-feira (11), quando a Petrobras deverá se pronunciar sobre o PDV (Plano de Desligamento Voluntário).
A Federação também reiterou que a recomposição dos efetivos e a convocação dos cadastros de reserva de concursos públicos são questões urgentes, diretamente ligadas à saúde e segurança no trabalho e à transição energética justa e participativa. Os três pilares que orientam a campanha reivindicatória nacional são:
- Solução definitiva para os Planos de Equacionamento de Déficit da Petros, que penalizam aposentados e pensionistas;
- Distribuição justa da riqueza gerada pela categoria, com garantia de condições dignas de trabalho, saúde e segurança, sem ajuste fiscal sobre salários e carreiras;
- Defesa da Pauta pelo Brasil soberano, contra privatizações e o novo modelo de negócios da Petrobras.






