O fundo imobiliário RBVA11 reportou lucro líquido de R$ 13,175 milhões em outubro, superando os R$ 12,736 milhões do mês anterior e mantendo trajetória de eficiência operacional. O fundo destinou R$ 14,052 milhões para distribuição, resultando em R$ 0,90 por cota, acima do lucro contábil, amparado por resultados de alienações e gestão ativa de portfólio. No período, foram concluídas seis transações entre vendas e novas locações, reforçando a estratégia de reciclagem de ativos e diversificação de inquilinos.
O desempenho mensal foi sustentado por resultado imobiliário de R$ 16,107 milhões, enquanto o resultado financeiro trouxe impacto negativo de R$ 14,2 mil. As despesas operacionais somaram R$ 2,917 milhões, em linha com o histórico do veículo. Esses números indicam disciplina na gestão de custos e foco na geração de caixa, favorecendo a manutenção dos pagamentos de proventos aos cotistas.
As alienações abrangeram imóveis em Barra Funda (SP) e Nilo Peçanha (RJ), ambos com a Caixa como locatária, além de São Gonçalo (RJ), antes arrendado ao Santander, e um ativo no Iguatemi Faria Lima (SP), do segmento de shopping centers. As vendas ocorreram em níveis iguais ou superiores ao valor patrimonial, preservando o valor do portfólio e cristalizando ganhos.
RBVA11: outras movimentações do portfólio
Nas novas locações, o fundo imobiliário RBVA11 firmou contrato para o imóvel Monsenhor Celso, em Curitiba, agora ocupado pela Confialtiva, substituindo o Santander. Outro acordo contemplou área no Edifício Olivetti, na Avenida Paulista, para restaurante temático do grupo Fan Foods. Essas locações reduzem vacância e ampliam a exposição a varejo e serviços.
Receitas de alienações no FII RBVA11 totalizaram R$ 27,6 milhões, com lucro superior a R$ 6,7 milhões. A administração destacou taxas internas de retorno de 15,2% a.a. (Barra Funda), 21,2% a.a. (Nilo Peçanha), 10,6% a.a. (São Gonçalo) e 9,8% a.a. (Iguatemi Faria Lima), evidenciando execução eficiente do plano de desinvestimentos.
Como efeito, a exposição a agências bancárias caiu para menos de 25% do patrimônio, o menor nível desde a criação do veículo. O programa já contabiliza 26 vendas, somando mais de R$ 250 milhões em ativos e R$ 77 milhões em lucro consolidado, com avanço na diversificação do portfólio.
Com isso, o portfólio do RBVA11 passa a reunir 19 locatários de 13 segmentos varejistas, diluindo riscos específicos e fortalecendo a previsibilidade de receitas operacionais, sustentando a atratividade do fundo no médio prazo.
