
Os cotistas posicionados até 7 de novembro de 2025 receberão os dividendos do RECR11 em 14 de novembro de 2025, referente ao resultado de setembro.
Com a cotação de R$ 77,40 ao final de outubro, o dividend yield mensal do fundo é de 1,04%. Os rendimentos acumulados nos últimos 12 meses foram de R$ 11,8292 por cota. O rendimento é isento de Imposto de Renda para pessoas físicas.
Nos últimos 2 anos, a média de rendimentos do RECR11 foi de R$ 0,905935 por cota ao mês, valor superior ao que foi divulgado nesta sexta-feira (7).
Carteira concentrada em CRIs do RECR11
O RECR11 encerrou setembro com 95% dos recursos aplicados, sendo 97 operações de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e 5 posições em cotas de fundos imobiliários (FIIs).
A performance do período refletiu majoritariamente os índices de inflação medidos em julho (0,26%) e agosto (-0,11%), visto que 86% do portfólio está atrelado ao IPCA.
Segundo o último relatório, 92% do patrimônio total do FII RECR11, equivalente a aproximadamente R$ 2,19 bilhões, está investido em CRIs, enquanto 4% estão alocados em FIIs e 3% em imóveis.
O restante, correspondente a 1%, permanece aplicado em cotas de fundos de investimento de liquidez diária.
A carteira do fundo imobiliário RECR11 totaliza R$ 2,39 bilhões em ativos, destacando-se pela elevada participação no principal ativo-alvo, estratégia que, segundo a gestão, visa gerar maior retorno aos cotistas.
O fundo mantém predominância de CRIs indexados ao IPCA (59%), seguidos por papéis com IPCA sem variação negativa (27%), CDI (11%), IGP-M (3%) e TR (0,1%).
Em relação ao risco de crédito, 69% da carteira é composta por operações corporativas e 31% por risco pulverizado.
O risco corporativo está concentrado em grupos empresariais sólidos e com garantias imobiliárias, enquanto o risco pulverizado se distribui em recebíveis de multipropriedade, loteamentos e crédito imobiliário.
A distribuição setorial do portfólio do RECR11 mostra maior exposição aos segmentos de incorporação (29%), loteamento (19%) e hotéis (14%), além de participações em investimentos imobiliários (12%), crédito para pessoas físicas (11%), varejo (6%), utilities (5%), logística (3%) e multipropriedades (1%).






