
Segundo os analistas, o guidance da TIM indica uma remuneração total de R$ 13,75 bilhões aos acionistas entre 2025 e 2027. Isso representa um retorno ligeiramente acima de 23% no período, o que reforça a percepção de que a empresa deve manter uma política de dividendos consistente nos próximos anos.
O relatório manteve recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 22 em 12 meses. O BTG Pactual afirmou ainda que a companhia apresenta fundamentos sólidos e geração de caixa operacional robusta.
TIM (TIMS3) reporta resultados em linha com esperado
A TIM (TIMS3) reportou na noite de ontem um lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no terceiro trimestre. O número representa um crescimento de 50% na comparação anual.
O BTG avaliou que os resultados da TIM no terceiro trimestre foram “limpos e amplamente em linha com as expectativas”. A receita de serviços avançou 4,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o faturamento de telefonia móvel cresceu 5,2%, atingindo R$ 6,2 bilhões.
O desempenho foi impulsionado pelo segmento pós-pago, que registrou alta de 10,9% nas receitas, apoiada por reajustes de preços, aumento no tíquete médio e menor taxa de cancelamento de clientes. O churn da base pós-paga ficou em 0,8%.
O EBITDA ajustado subiu 7,2% na comparação anual, alcançando R$ 3,47 bilhões, com margem de 51,7%, um aumento de 130 pontos-base frente ao ano anterior. O lucro líquido somou R$ 1,2 bilhão, avanço de 50% em 12 meses, resultado 11,5% acima do consenso de mercado.
De acordo com o relatório, o crescimento da geração de caixa operacional (OpFCF) foi de 10,9% no período, favorecido pela combinação entre maior eficiência operacional e leve redução nas despesas de leasing.
O banco ressaltou ainda que, apesar da leve queda de 0,7% na receita de serviços fixos e da redução de 2,4% na receita de fibra óptica, a performance geral da TIM (TIMS3) no 3T foi considerada sólida.






