No caso, a mineradora precisou emitir um comunicado ao mercado em resposta à reportagem veiculada na Bloomberg, que revela que uma parcela dos detentores das debêntures participativas da Vale almeja que o preço pago por cada título de renda fixa fique mais próximo de R$ 50, ao invés dos atuais R$ 42.
Todavia, o diretor de relações com investidores da Vale, Marcelo Bacci, rebateu no comunicado que o preço de aquisição de R$ 42 por cada debênture participativa “é fixo e não está sujeito a negociação, apresentando um prêmio de aproximadamente 15% em relação ao preço de fechamento das debêntures no dia útil anterior ao anúncio da oferta da mineradora”.
Por sua vez, a companhia ainda destaca a singularidade da recompra das debêntures participativas, tratando-se da única oferta de aquisição facultativa de tais títulos de renda fixa realizada pela Vale desde sua emissão em abril de 1997.
Naquela ocasião, a mineradora emitiu e distribuiu a seus acionistas 388.559.056 debêntures participativas não conversíveis em ações, na proporção de uma debênture por ação ordinária ou preferencial.
Tais debêntures participativas passaram a ser negociadas, a partir de 28 de outubro de 2002, no mercado secundário de renda fixa, ou seja, podendo ser negociadas entre diferentes investidores por intermédio das corretoras de valores.
O que a empresa se compromete é em adquirir todas as debêntures participativas elegíveis à oferta até o prazo de 31 de outubro de 2025, às 19h20 (horário de Brasília).






