A Telefônica Brasil (VIVT3), controladora da marca Vivo, recebeu sinal verde do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para concluir a compra de 50% da Fibrasil, sua joint venture de rede neutra de fibra óptica.
A aprovação foi concedida sem restrições, segundo despacho da Superintendência-Geral do Cade publicado nesta sexta-feira (24) no Diário Oficial da União.
O acordo, anunciado em julho, prevê o pagamento de R$ 850 milhões em parcela única no fechamento da operação.
A fatia era anteriormente detida pelo fundo canadense La Caisse de dépôt et placement du Québec (CDPQ), que dividia o controle da Fibrasil com a Vivo.
Com a transação, a Vivo passará a deter 100% do capital da Fibrasil, ampliando sua autonomia sobre os ativos de infraestrutura e redes neutras no país, um movimento visto como estratégico para impulsionar o crescimento da empresa no segmento de banda larga.
Fibra óptica é prioridade estratégica
O investimento reforça o posicionamento da operadora no mercado de fibra óptica, que é apontado por analistas como uma das principais alavancas de crescimento das teles nos próximos anos.
A tecnologia é considerada mais eficiente, estável e escalável do que as redes legadas de cobre, e é peça central na digitalização de serviços e aumento da base de usuários conectados.
Atualmente, a Vivo já atende cerca de 30 milhões de domicílios e empresas com cobertura de fibra em 444 municípios, tendo alcançado a marca de 7,2 milhões de clientes conectados com essa tecnologia.
Ao assumir integralmente a Fibrasil, a companhia ganha mais flexibilidade para avaliar futuras oportunidades de expansão, seja por meio da ampliação da própria rede ou da comercialização do modelo de rede neutra para outras operadoras e provedores regionais.






