Na tarde desta terça-feira (23), o presidente Donald Trump anunciou um encontro bilateral com o presidente brasileiro, Lula da Silva. A reunião está prevista para a próxima semana, com data a ser definida pelas equipes de ambos os líderes políticos.
A notícia impulsionou os investidores a voltarem sua atenção aos mercados, que operam de maneira favorável ao Brasil durante esta tarde.
O Ibovespa (IBOV), que representa a movimentação da bolsa de valores brasileira, está sendo cotado a 146,8 mil pontos, com uma alta de 1,2% no dia. A expectativa é que o indicador atinja um novo recorde até o final do pregão, caso alcance 147 mil pontos.
O dólar dos EUA também apresenta um desempenho positivo para o Brasil, sendo negociado abaixo de R$ 5,30, o que representa uma queda de quase 1% no dia. O euro também foi desvalorizado em 0,85%, para R$ 6,24, conforme dados do Banco Central.
Os juros futuros também estão em queda ao longo do dia, com os contratos recuando até 1,3%. Por exemplo, os títulos com vencimento em janeiro de 2029 estão sendo negociados a 13,085%.
Os mercados também repercutiram o discurso de Lula na ONU, no qual o presidente criticou as sanções dos EUA e defendeu a soberania nacional, sem mencionar diretamente os Estados Unidos. Tradicionalmente, o presidente brasileiro é responsável por abrir os trabalhos da entidade que realiza o evento em Nova Iorque.
Ações no radar
A ação que mais se beneficia dos desdobramentos da Assembleia da ONU é a Petrobras (PETR4), que apresenta uma alta de 2,1% no pregão. Por volta das 13h30, a petrolífera estava com seus papéis acima de R$ 32.
Entretanto, a maior alta do dia é da Qualicorp (QUAL3), que avança 9% no dia, com cotação de R$ 2,50, segundo a B3. Cosan (CSAN3) e RaiaDrogasil (RADL3) também apresentam altas significativas de 4,5% e 3,5%, respectivamente.
Na parte inferior, a lista de baixas é liderada pela MBRF (MBRF3), resultado da fusão entre Marfrig e BRF, que tem seu primeiro pregão na bolsa brasileira. As ações caem 1,85%, sendo negociadas a R$ 20,75 na bolsa.