Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo desempenho operacional mais forte frente ao 2T25 e pelo reconhecimento de créditos fiscais diferidos. A empresa registrou ainda cerca de R$ 113 milhões (US$ 21 milhões) em créditos fiscais, referentes, sobretudo, aos investimentos no projeto Transforma Rio.
O Ebitda recorrente (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) somou R$ 818 milhões no trimestre, redução de 66% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em dólares, o valor foi de US$ 150 milhões, queda de 65%. Já a receita líquida atingiu R$ 17,299 bilhões, retração de 19% na base anual, ou US$ 3,175 bilhões em dólares, com queda de 17%.
No terceiro trimestre de 2025, a dinâmica da indústria petroquímica seguiu influenciada pelo desequilíbrio entre oferta e demanda global com impacto nas referências de preços no mercado internacional, informou a empresa em comunicado.
De acordo com a empresa, o recuo na receita reflete a redução de 16% na referência internacional dos preços dos principais químicos, de 14% nos preços médios internacionais das resinas, além da diminuição de 82 mil toneladas (9%) nas vendas de resinas no mercado interno e de 12 mil toneladas (23%) nas exportações dos principais químicos.
Durante o terceiro trimestre, a Braskem apresentou consumo operacional de caixa de R$ 334 milhões (US$ 61 milhões), impactado principalmente pelos maiores investimentos operacionais. O consumo de caixa recorrente somou R$ 2,042 bilhões, 5% acima do registrado um ano antes, ou US$ 375 milhões, com alta de 7% na mesma base de comparação.
A companhia também terminou o trimestre com dívida líquida ajustada de US$ 7,1 bilhões, o que representa um aumento de 22% em relação ao 3T24 e de 5% frente ao 2T25. Segundo comunicado da empresa, a alavancagem encerrou o período em 14,76 vezes.






