O fato relevante divulgado nesta quarta-feira (15) informa que a Âmbar Energia, empresa do grupo dedicada ao setor elétrico, passará a controlar 68% do capital total e 35,3% do capital votante da Eletronuclear.
Segundo a Eletrobras, as condições permitirão a plena liberação da empresa das responsabilidades remanescentes com sua coligada, melhorando o perfil de risco e permitindo liberar capital alocável da companhia.
De acordo com o acordo, a J&F assumirá as garantias que pertenciam à Eletrobras e ficará responsável pela integralização das debêntures no valor de R$ 2,4 bilhões, previstas no acordo firmado com a União no início do ano.
A Eletrobras destacou que, com base no valor contábil do investimento de R$ 7,8 bilhões apurado no 2T25 (2º trimestre de 2025), a operação gerou uma provisão aproximada de R$ 7 bilhões, reconhecida no resultado do 3T25 (3º trimestre de 2025).
Naquele período, a empresa reportou lucro líquido ajustado de R$ 1,47 bilhão, um crescimento de 43,3% em relação ao mesmo período de 2024. Sem considerar os ajustes, no entanto, a empresa apresentou prejuízo líquido de R$ 1,33 bilhão, revertendo o lucro de R$ 1,74 bilhão registrado um ano antes.
A empresa encerrou o segundo trimestre com dívida líquida de R$ 40,1 bilhões, uma redução de 6,6% (equivalente a R$ 2,84 bilhões) frente ao mesmo período do ano anterior. Os investimentos, por sua vez, chegaram a R$ 1,96 bilhão, patamar similar ao registrado um ano antes.