Tal melhora na lucratividade da concessionária de rodovias, aeroportos e linhas de metrôs pelo Brasil veio tanto de reajustes tarifários quanto de otimização do portfólio, resultando em redução de custos.
Em termos de receita líquida ajustada, a companhia totalizou R$ 3,95 bilhões no 3T25, um incremento de 4,6% em relação ao mesmo período de 2024, principalmente devido aos reajustes nas tarifas das rodovias estaduais de SP e na Motiva Pantanal.
Observando os indicadores comparáveis de tráfego, os segmentos de aeroportos, rodovias e trilhos cresceram 5,8%, 1,1% e 2,3%, respectivamente. Essa melhora também foi impulsionada pelo crescimento das receitas complementares, que totalizaram R$ 44 milhões.
A pimenta da MOTV3
Vale destacar que 53% das amortizações terão vencimento a partir de 2032, superior em aproximadamente 4 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. Como reflexo do alongamento da dívida, o duration no 3T25 atingiu 5,7 anos.
A Motiva somou R$ 2,33 bilhões em investimentos e manutenção durante o 3T25, uma expansão de 11% na comparação anual. No período, a companhia conseguiu estender por mais 20 anos a concessão da ViaQuatro no Metrô de São Paulo.






