Em nota ao Investidor10, a Oncoclínicas informou que a liquidação extrajudicial do Banco Master e do Banco Master de Investimento resultou no vencimento antecipado dos CDBs que a companhia possuía nessas instituições. A empresa destacou que já havia provisionado R$ 217 milhões em suas demonstrações financeiras de 30 de setembro de 2025, após o rebaixamento do rating do banco nos meses anteriores.
Com isso, a exposição contábil remanescente é de cerca de R$ 216 milhões. A companhia afirmou ainda que tomará todas as medidas previstas no Instrumento de Repactuação, incluindo o exercício da opção de compra de cotas dos FIPs Tessália e Quíron, que detêm ações da Oncoclínicas e cujo valor é estimado em aproximadamente R$ 203 milhões, conforme a cotação do dia anterior.
O que mais mexe com as ações da empresa
Nos últimos dias, outras duas notícias impactaram as ações da empresa. A primeira é que a companhia atingiu a subscrição mínima necessária para a homologação de seu aumento de capital, no montante de R$ 1 bilhão. Conforme fato relevante, o valor foi alcançado antes da conclusão do período de sobras, fase em que investidores têm a oportunidade de adquirir ações não subscritas na primeira rodada da oferta.
Além disso, a empresa divulgou seus números do 3º trimestre de 2025, registrando um prejuízo líquido de R$ 1,88 bilhão, revertendo o lucro de R$ 3,1 milhões do mesmo intervalo de 2024. O resultado ajustado também ficou negativo, em R$ 97,9 milhões, após lucro de R$ 8,9 milhões no ano anterior.






