Um aceno para a paz na Faixa de Gaza ocorreu nesta sexta-feira (3), em resposta do grupo terrorista Hamas ao ultimato do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que negocia o fim do conflito armado entre israelenses e palestinos na região.
O Hamas concordou em libertar todos os reféns israelenses, vivos ou mortos, sequestrados pelo grupo em 7 de outubro de 2023, durante o atentado que resultou na morte de cerca de 1.200 israelenses, a maioria civis, enquanto 251 foram levados à força para dentro do enclave palestino.
Esse recuo dos terroristas acontece em meio ao recado dado por Trump, que estabeleceu um prazo até às 18h deste domingo (5) para que o Hamas aceitasse a proposta americana para o futuro da Faixa de Gaza, sendo essa a última oportunidade de negociação.
O plano de Trump inclui não apenas a libertação dos reféns israelenses, mas também a entrega da administração da Faixa de Gaza e o desarmamento da região, ponto que o Hamas ainda não indicou se concorda.
Em comunicado oficial no Telegram, o Hamas declarou que está preparado para iniciar imediatamente negociações por meio de mediadores para discutir os detalhes do plano de paz de Trump, apoiado por Israel, sobre o futuro da Faixa de Gaza, onde residem aproximadamente dois milhões de palestinos.
Aproximadamente 60 mil palestinos pereceram na Faixa de Gaza em decorrência dos bombardeios aéreos e incursões militares do exército israelense no território palestino, conforme dados do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.