Se você considera se tornar uma Odete Roitman das finanças, precisará de paciência. Com um investimento inicial de R$ 1 mil, aportes mensais de R$ 1 mil e uma rentabilidade anual de 13,31%, equivalente ao atual patamar do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), seriam necessários aproximadamente 63 anos para acumular R$ 240 milhões, fortuna da vilã da novela Vale Tudo, segundo simulação do Investidor10.
O cálculo considera juros compostos mensais e aportes regulares, mas não leva em conta inflação ou impostos, que poderiam prolongar ainda mais o tempo exigido. O segredo, de acordo com esse planejamento, é o tempo e a constância. Mesmo que o investidor comum aumente os aportes ou busque aplicações mais rentáveis, não há atalho, pois são necessários anos para alcançar o resultado desejado.
Veja quais investimentos seguem o CDI
A taxa adotada na simulação representa o CDI, uma das principais referências do sistema financeiro brasileiro. O CDI apresenta comportamento muito próximo ao da taxa Selic, taxa básica de juros da economia, amplamente utilizada como parâmetro para aplicações em renda fixa.
Dessa forma, investir a 100% do CDI equivale a aplicar em um ativo que rendem exatamente o mesmo que a taxa anual do CDI.
Os principais títulos e produtos de investimento atrelados ao CDI são:
- CDBs (Certificados de Depósito Bancário) — produtos bancários que rendem um percentual do CDI e possuem cobertura do FGC limitada a R$ 250 mil por instituição;
- LCIs e LCAs (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio) — seguem a variação do CDI;
- Fundos DI e Tesouro Selic — investem em títulos públicos e outros ativos atrelados à taxa básica de juros;
- Debêntures e CRIs/CRAs — em algumas emissões privadas, o CDI é utilizado como parâmetro de remuneração.