A Shein anunciou sua entrada no varejo físico com a inauguração de lojas a partir de 2026, começando por Paris, na França, em 1º de novembro.
As primeiras unidades fixas da marca serão inauguradas em parceria com a Société des Grands Magasins, proprietária da Galeries Lafayette, marcando sua operação na Europa.
A Shein destacou que essa parceria visa revitalizar os centros urbanos da França, restaurar as grandes lojas de departamentos e criar oportunidades para a moda francesa.
A primeira loja será inaugurada na BHV Marais, uma tradicional loja de departamentos em Paris, com mais quatro unidades previstas para Dijon, Reims, Grenoble, Angers e Limoges.
Donald Tang, presidente executivo da Shein, afirmou que a escolha da França como local para testar o varejo físico homenageia sua importância como capital da moda.
A Shein projeta a criação de mais de 200 empregos diretos e indiretos com as novas lojas. Ainda não há informações sobre a abertura de lojas no Brasil.
Esse movimento representa uma mudança significativa na estratégia da Shein, que até então operava exclusivamente no ambiente digital, após testes com pop-stores em temporadas sazonais.
A marca pretende desenvolver o varejo físico como uma nova linha de negócios para competir com seus principais concorrentes, que incluem marcas globais como a Zara.
Nesta semana, surgiram relatos de consumidores da Shein sobre vazamento de dados pessoais. Informações do Metrópoles indicam que alguns estariam sendo vítimas de um golpe de cobrança de R$ 37,23, referente a uma suposta taxação da alfândega.
Os criminosos aparentemente têm acesso aos dados de compra dos usuários e se utilizam de informações para contatá-los em nome da transportadora, alegando que a entrega só ocorrerá após o pagamento do imposto.
Uma vítima relatou que, após receber uma atualização sobre seu pedido, foi contatada por alguém que se identificou como Krish, da iMile Delivery, afirmando que sua compra havia sido taxada e exigindo o pagamento adicional para evitar o leilão do produto.