As taxas do Tesouro Direto iniciaram outubro de 2025 em queda, com a maioria dos títulos públicos apresentando lucros na marcação a mercado. Essa tendência na renda fixa do governo brasileiro se deve ao recuo dos rendimentos dos Treasuries dos Estados Unidos, influenciados pelo shutdown nos EUA.
A partir de quarta-feira (1º), é relevante avaliar a rentabilidade dos títulos públicos ao longo de setembro e no acumulado do ano, destacando o potencial que os juros compostos podem trazer para os investidores no Brasil.
Conforme apurado pelo Investidor10 junto à plataforma do governo, o investimento que mais se valorizou no Tesouro Direto nos últimos 30 dias foi o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2035, com ganho de +1,81% ao mês.
Esse pagamento de juros semestrais é geralmente indicado para investidores que já passaram pela fase de acumulação de patrimônio e buscam uma forma segura de obter renda passiva, recebida a cada seis meses pelo governo brasileiro.
É importante notar que os títulos pós-fixados, que apresentam liquidez diária e que acompanham a taxa Selic, tiveram desempenho inferior no período. O Tesouro Selic 2028 teve valorização de +1,20% ao mês em setembro.
O título que apresentou o maior lucro com marcação a mercado em 2025 foi o Tesouro Prefixado 2031, com uma valorização de +18,45%, superando importantes índices de referência no mercado financeiro, como: Ifix (Fundos Imobiliários): +15,18%; CDI (Renda Fixa de Curto Prazo): +10,30%; entre outros.