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O fundo imobiliário VRTA11, que atua no segmento de recebíveis, anunciou a manutenção dos dividendos em R$ 0,85 por cota pelo décimo mês consecutivo. Essa decisão reitera a estratégia de consistência na remuneração e a previsibilidade para os cotistas, especialmente em ciclos de maior volatilidade.
Com a cotação de R$ 79,30, o dividend yield mensal é de 1,07%, assegurando que o fundo se mantenha competitivo no mercado. Em agosto, esse índice representou aproximadamente 113% do CDI, indicando desempenho superior ao benchmark.
A gestora do FII, a Fator, informou que a política de distribuição visa equilibrar a geração de caixa imediata com a preservação de reservas para enfrentar oscilações futuras.
O cronograma estipula o pagamento para 15 de outubro, beneficiando investidores que possuírem cotas até o fim do pregão de 30 de setembro. Aqueles que comprarem cotas após essa data só receberão os proventos na próxima distribuição, desde que mantenham a posição até o último dia útil de outubro. Essa janela é crucial para o planejamento do fluxo de caixa do investidor de renda.
Dividendos do VRTA11: mais sobre o portfólio do FII
A performance de agosto resultou em R$ 11,8 milhões, possibilitando o pagamento de R$ 0,85 por cota. A reserva de resultados permanece em R$ 0,72 por cota, destinada a complementar distribuições e garantir a regularidade dos pagamentos. Ao final do mês, o caixa totalizou R$ 28 milhões (2,1% do patrimônio), alocado em proventos e possíveis aquisições.
A carteira passou por alterações significativas. O fundo investiu R$ 9,2 milhões no CRI Epitácio, com remuneração de CDI + 4,0% ao ano, e se desfez de CRIs Gafisa II (R$ 8,7 milhões), Patrimônio (R$ 1,7 milhão) e Residence Entreserras (R$ 5,8 milhões). Essas movimentações têm o objetivo de preservar o retorno ajustado ao risco e prolongar o perfil de recebíveis.
Paralelamente, ocorreu a liquidação antecipada de operação compromissada reversa de R$ 100,7 milhões, diminuindo a alavancagem. O saldo de agosto dessas operações do VRTA11 totalizou R$ 67,4 milhões, com vencimento em dezembro de 2025 e custo de CDI + 0,74% ao ano. A gestão está considerando novas aquisições em andamento que superem R$ 50 milhões, mantendo a busca por dividendos consistentes e estáveis.