A bolsa de valores brasileira recebe, a partir de 30 de outubro de 2023, um novo ativo inovador para os investidores. O VWRA11 é um ETF que promete investimento em mais de 4 mil ações de diversos setores.
A cesta de opções inclui empresas de 49 países, negociadas em diferentes moedas, que protegem os investidores de desvalorizações do real brasileiro. A lista inclui as big techs, que são as empresas mais valiosas do mundo atualmente, como a Apple (AAPL34), Microsoft (MSFT34), Amazon (AMZO34) e Nvidia (NVDC34), que possuem os maiores pesos.
O fundo de índice segue o desempenho do Vanguard FTSE All-World UCITS ETF, negociado na bolsa de Londres e com mais de US$ 46 bilhões em patrimônio. Ele é domiciliado na Irlanda, atraente para investidores devido à baixa tributação.
Desde que começou a operar, em 2019, o indicador alcançou uma valorização de quase 180%, segundo a bolsa de Londres. Neste mesmo período, o Ibovespa (IBOV), que acompanha o mercado de ações brasileiro, registrou uma alta de 37% para os investidores.
O VWRA11 é lançado pela Investo, gestora com um forte portfólio de ETFs no Brasil. Ele oferece aos investidores brasileiros uma taxa de administração de 0,3% ao ano e rebalanceamento semestral.
A expectativa da administração é que cada cota do fundo seja vendida por cerca de R$ 100 no primeiro dia de pregão. A negociação do ativo estará disponível entre 10h45 e 16h45, todos os dias.
Febre dos ETFs
A nova opção chega aos investidores em um momento em que o mercado passa por uma oferta volumosa de ETFs. Além da Investo, que lançou recentemente um ETF da Argentina, outros bancos e gestoras também divulgaram fundos de índices para investimentos diretos na B3.
O influenciador Raul Sena, conhecido como Investidor Sardinha, lançou o AUVP Renda Automática (AREA11), que acompanha índices de renda fixa e distribui rendimentos mensais.
O fundo replica o ITBR-IPCA Rendimento, índice desenvolvido pela Teva Índices e composto exclusivamente por títulos do Tesouro IPCA+ com pagamento de juros semestrais (NTN-Bs). Os juros pagos pelos títulos são distribuídos aos investidores ou reinvestidos no próprio fundo para correções inflacionárias do patrimônio.