A Gol Linhas Aéreas (GOLL4) anunciou na quinta-feira (25) a expansão de sua malha internacional para a alta temporada de verão 2024/2025. A companhia oferecerá mais de 5.200 voos e cerca de 980 mil assentos para destinos no exterior, totalizando um volume recorde de 20% a mais comparado ao mesmo período do ano anterior.
O crescimento ocorre principalmente na América do Sul e na Flórida, que são regiões estratégicas no plano de internacionalização da empresa para os próximos anos.
“A expansão internacional da Gol é o foco da companhia para os próximos anos e esta alta temporada de verão, com a maior oferta da nossa história, reflete o nosso compromisso em atender à crescente demanda por viagens pelo continente”, afirmou Mateus Pongeluppi, vice-presidente Comercial da Gol.
Novas rotas para Uruguai, Argentina e Paraguai
Entre as novidades, a malha aérea da Gol contará com:
- Voos diretos para Punta del Este (Uruguai) a partir de São Paulo e Buenos Aires;
- Estreia da rota Montevidéu–Fortaleza;
- Crescimento de 38% na oferta de assentos para o Uruguai;
- Novos voos entre Assunção e Rio de Janeiro, elevando em 45% a capacidade para o Paraguai;
- Aumento de 12% na oferta para a Argentina, com cinco novas rotas conectando destinos como Salvador, João Pessoa e Maceió a cidades argentinas.
Além da ampliação no Cone Sul, a companhia também vai elevar em 7% sua operação para a Flórida (EUA), um dos destinos internacionais mais procurados por turistas brasileiros.
Malha doméstica também cresce
No Brasil, a Gol planeja realizar 60 mil voos entre dezembro de 2025 e fevereiro de 2026, com 11 milhões de assentos disponíveis.
A expansão da malha doméstica representa um crescimento de 13% em relação ao verão anterior, cobrindo todas as regiões do país.
Gol quer mais voos internacionais até 2030
Atualmente, cerca de 17% da capacidade da companhia está alocada em rotas internacionais, mas o objetivo é elevar essa participação para 25% nos próximos cinco anos.
A estratégia foca no eixo que conecta o sul da Flórida ao sul da Argentina, com escala crescente na América do Sul.
Segundo Pongeluppi, em entrevista recente à Broadcast, a diversificação geográfica permite reduzir riscos, diluir custos e garantir um crescimento mais estável.
Ele destaca que, enquanto o mercado doméstico brasileiro deve crescer entre 3% e 5% ao ano, projeções mais otimistas indicam que a demanda na América do Sul pode avançar até 8% ao ano.