O FIDC emitido pela varejista, cuja estruturação foi feita pela Buk Partners, teve sua primeira oferta de cotas encerrada em 19 de setembro de 2025, no montante total de R$ 555 milhões, dividido em:
- R$ 328 milhões em cotas sêniores, as quais têm prioridade no recebimento dos rendimentos e, por isso, são consideradas de menor risco;
- R$ 113,5 milhões em cotas subordinadas mezanino, onde o investidor do FDIC assume risco intermediário, já que tais cotas absorvem partes das perdas antes que as cotas seniores sejam afetadas em caso de inadimplência; e
- R$ 113,5 milhões em cotas subordinadas juniores, que são as últimas a receber os direitos creditórios e absorvem as perdas iniciais, mas oferecem o maior potencial de retorno em FDICs.
Plano da BHIA3 com FDICs
As cotas sêniores e subordinadas mezanino emitidas no FIDC do Grupo Casas Bahia foram integralmente distribuídas a investidores de mercado, sendo a totalidade das cotas subordinadas júnior integralizadas pela varejista.
Por sua vez, a gestão do FDIC é realizada pela Riza Gestora de Recursos, enquanto a administração, custódia e distribuição desse tipo de renda fixa é realizada pela Oliveira Trust DTVM.
“A implementação dos FDICs é um passo importante na ampliação das fontes de crédito, assim como na redução do custo de financiamento do Grupo Casas Bahia”, afirma o executivo, em comunicado ao mercado.