A Caixa Econômica Federal teve um segundo trimestre positivo, conforme o balanço divulgado na manhã desta quinta-feira (18). O banco registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,682 bilhões, próximo do resultado do Banco do Brasil (BBAS3), que foi de R$ 3,7 bilhões.
Esse valor representa uma alta de 12% em relação ao ano anterior, mas uma queda de quase 30% em relação ao trimestre anterior. A melhoria foi impulsionada pelo crescimento na carteira de crédito, que atingiu R$ 1,3 trilhão no período, com um avanço de 10% no ano.
Com isso, a instituição financeira registrou uma margem bruta de R$ 16,5 bilhões e um ROE (retorno sobre patrimônio líquido) de 11,86%. Os ativos totais da Caixa terminaram o 2T25 em R$ 3,6 trilhões, com um aumento de 7,9% em relação ao ano anterior.
Entre os indicadores negativos, houve um aumento da inadimplência em 0,46%, que encerrou o trimestre em 2,66%.
A Caixa é um dos maiores bancos do país e concentra seus esforços no atendimento da população brasileira. Um de seus principais produtos é o financiamento habitacional, que representa a maior parte do seu lucro trimestral.
Diferentemente dos outros grandes bancos, a Caixa não é listada na bolsa de valores e, portanto, não vende participações a investidores externos. Atualmente, a União é a única sócia do banco, cuja valuation ultrapassa R$ 70 bilhões.
BNDES também surpreendeu
A Caixa não foi o único banco público a apresentar um lucro elevado no segundo trimestre. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) também se destacou, superando o resultado do Nubank (ROXO34).
Entre abril e junho, o banco público registrou um lucro líquido de R$ 6,7 bilhões, com crescimento de 2% em relação ao ano anterior. Esse valor é inferior apenas ao do Itaú, que alcançou R$ 11,2 bilhões no mesmo período.