Nas últimas semanas, o Ibovespa tem registrado recordes consecutivos, passando de 140 mil para 146 mil pontos em dois meses, segundo dados da B3.
Na quarta-feira (17), o Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) ultrapassou 3.563 pontos, atingindo um recorde inédito.
Esta foi a quinta vez em uma semana que o IFIX renovou sua cotação máxima, com um aumento de 0,2% em relação ao dia anterior. Até agora, o índice apresenta 15% de valorização no ano, superando o desempenho fraco do início de 2025.
O novo recorde dos FIIs coincide com a Super Quarta, quando Brasil e Estados Unidos anunciaram suas decisões sobre a taxa de juros. O Banco Central do Brasil manteve a taxa em 15% e o Federal Reserve cortou em 0,25%, situando-se entre 4% e 4,25%.
O índice considera 115 fundos imobiliários negociados na bolsa, baseando-se na liquidez e no valor patrimonial. O dia foi liderado pelo Tellus Rio Bravo Renda Logística (TRBL11), que teve alta de 3,5%, e pelo Gazit Malls (GZIT11), que subiu 2,2% no pregão.
IDIV ainda melhor
O Índice de Dividendos (IDIV) também atingiu sua máxima histórica nesta semana, conforme dados da B3.
Na quarta-feira, o índice fechou em 10.511 pontos, um marco desde seu início em 2013. Investidores que aplicaram nesse ativo desde o início tiveram a chance de dobrar seu patrimônio.
O IDIV reúne empresas que se destacam pelo pagamento de dividendos, refletindo o desempenho de ações que se valorizam.
Empresas como Cemig (CMIG4), Petrobras (PETR4), Vale (VALE3) e Bradesco (BBDC4) têm maior peso no IDIV. Assim, a valorização dessas ações é benéfica para os investidores desse indicador.
Para investir no IDIV, o investidor pode optar por ETFs disponíveis na bolsa, como o IT Now IDIV (DIVO11), cotado a R$ 107 e com valorização de até 90% nos últimos cinco anos.