A JHSF (JHSF3) teve uma quarta-feira (17) de euforia na B3, com suas ações subindo quase 10% por volta das 14h (horário de Brasília), após uma máxima de 17%, sendo negociadas a R$ 6,51.
A valorização foi impulsionada por um anúncio estratégico: a companhia firmou um acordo para estruturar um veículo de investimento de cerca de R$ 4,6 bilhões, destinado à compra e venda de estoques, lotes e produtos imobiliários, tanto prontos quanto em desenvolvimento, em empreendimentos de alto padrão como Cidade Jardim e Boa Vista.
O comunicado ressaltou que a operação permitirá uma avaliação mais precisa do valor intrínseco da empresa e seu potencial de geração de valor.
O mercado interpretou a iniciativa como um meio de desbloquear ativos relevantes, reforçando a percepção de que a JHSF está comprometida em manter seu padrão de qualidade.
O Santander foi uma das primeiras instituições a comentar o anúncio, avaliando preliminarmente a medida de forma positiva.
Para o banco, a operação “desbloqueia o preço dos projetos em andamento”, que representam cerca de 120% do valor de mercado da JHSF, além de contribuir para a desalavancagem financeira e proporcionar um balanço mais sólido para novos projetos.
Contudo, o relatório trouxe uma ressalva: não está claro qual será o nível de gastos necessários para a entrega dos empreendimentos que fazem parte da operação.
De acordo com dados do 2º trimestre de 2025, a JHSF ainda possui R$ 1,8 bilhão em custos pendentes para concluir seus projetos em andamento.