Em um relatório, a corretora de valores reduziu o preço-alvo do Banco do Brasil de R$ 32 para R$ 25 por ação nos próximos 12 meses, mantendo a recomendação neutra.
BBAS3 a passos de tartaruga
Os analistas Bernardo Guttmann e Matheus Guimarães explicam que os múltiplos e indicadores fundamentalistas do Banco do Brasil precisam ser considerados com cautela para justificar que a estatal conseguirá se recuperar rapidamente dessa situação delicada.
Eles alertam que a inadimplência da carteira de crédito voltada ao agronegócio continuará elevada, com uma melhora que será gradual e em níveis inferiores aos dos últimos anos.
“O custo de risco pode atingir 4,5% em 2025 e se manter elevado nos anos seguintes. Enquanto isso, o NII (receita líquida de investimentos) pode continuar sob pressão devido às novas regras contábeis sobre reconhecimento de juros. Melhorias significativas na otimização de despesas parecem improváveis no curto prazo”, afirmam Guttmann e Guimarães.