O relatório do Itaú BBA afirma que a publicação desses documentos é um marco positivo para a obtenção da licença e sugere que sua emissão pode ocorrer em breve. Essa expectativa foi reforçada após o Ibama atualizar o processo de licenciamento do ativo na Bacia de Campos.
A instituição destacou que o primeiro óleo de Wahoo é esperado para abril de 2026, oriundo de quatro poços com capacidade de 40 mil barris por dia, o que significará um incremento de 44% na produção total da PRIO em comparação a agosto.
Em avaliação, o Goldman Sachs afirmou que o projeto pode gerar uma taxa interna de retorno de 26% com a execução do tieback, que conecta um novo reservatório a uma instalação existente. A análise considera os custos da aquisição do campo, os investimentos realizados e uma atualização da curva de preços do petróleo, estimando o barril em torno de US$ 65 a partir de 2026.
A produção da PRIO atingiu 91,9 mil boepd (barris de petróleo equivalentes diários) em agosto de 2025, recuando 8,8% em relação a julho, quando havia produzido 106,3 mil boepd. As vendas do mês somaram 3,05 milhões de barris, uma queda de 0,47% na comparação com o mês anterior.
No cluster Polvo e Tubarão Martelo, a produção foi impactada pela parada dos poços TBMT-6H devido à falha na BCS (Bomba Centrífuga Submersa), em operação desde o início da produção do campo. Em Peregrino, o FPSO passou por interdição temporária após auditoria da ANP (Agência Nacional de Petróleo), afetando também a produção do local.
No 2T25 (2º trimestre de 2025), a empresa teve um lucro líquido de US$ 122,5 milhões, representando uma queda de 54% na comparação anual. O Ebitda foi de US$ 260 milhões, recuando 57% frente ao segundo trimestre de 2024, enquanto a margem Ebitda encolheu 30 pontos percentuais, para 55%.