O BTG Pactual (BPAC11) informou à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que não está envolvido diretamente em negociações sobre a transação citada em matéria publicada no jornal O Globo em 9 de setembro de 2025.
O comunicado esclarece que a instituição não está diretamente envolvida em qualquer negociação relacionada à transação mencionada na referida notícia, e, por essa razão, considera que não houve motivo que configurasse fato relevante, de acordo com a regulamentação vigente.
A reportagem citava o presidente do banco, André Esteves, manifestando interesse em adquirir uma participação significativa na Cosan (CSAN3). Fontes indicaram que ele poderia se tornar co-controlador do grupo de Rubens Ometto.
Relembre também o 2T25 das duas empresas
O BTG registrou um lucro líquido ajustado recorde de R$ 4,2 bilhões, com um crescimento de 42% em relação ao mesmo período de 2024. O ROAE (Retorno ajustado sobre o patrimônio líquido) anual atingiu 27,1%, representando um aumento de quatro pontos percentuais.
O lucro líquido ajustado foi 24,2% superior ao registrado no primeiro trimestre, que foi de R$ 3,367 bilhões. Considerando o resultado sem ajustes, o lucro foi de R$ 4 bilhões, 42% superior ao obtido no mesmo período de 2024. A receita total atingiu R$ 8,294 bilhões no segundo trimestre, com um crescimento de 38% em um ano e de 21% em relação ao trimestre anterior.
Entre abril e junho, o patrimônio líquido do banco alcançou R$ 53,705 bilhões, superando os R$ 53,076 bilhões do segundo trimestre de 2024, mas reduzindo em relação aos R$ 59,779 bilhões do trimestre anterior. Ao final do período, o índice de Basileia ficou em 16,2%.
A Cosan reportou um prejuízo líquido de R$ 946 milhões no segundo trimestre de 2025, comparado a R$ 227 milhões negativos no mesmo período de 2024, representando um aumento de quase quatro vezes no resultado negativo. A receita líquida consolidada da Cosan somou R$ 10,4 bilhões, uma queda de 2% em relação ao ano anterior.
No que tange ao Ebitda (lucro antes de juros) ajustado, este alcançou R$ 2,83 bilhões no 2T25, com alta de 19% sobre o mesmo trimestre de 2024. O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 657 milhões, R$ 860 milhões inferior ao registrado no 2T24. Em 30 de junho de 2025, a dívida líquida da companhia somava R$ 17,538 bilhões, com um crescimento de 18,7% na comparação anual.